Este espaço foi criado para trocar ideias e atividades da área de Lingua e Literatura, compartilhando com os colegas experiências vividas ao longo da minha profissão.

Língua

Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)

domingo, 6 de setembro de 2009

O sapo e o escorpião

Leia esta fábula:

O sapo e o escorpião

Era uma vez um sapo e um escorpião que estavam parados à margem de um rio.
- Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? - perguntou o escorpião ao sapo.
- De jeito nenhum. Você é a mais traiçoeira das criaturas. Se eu te ajudar, você me mata em vez de me agradecer.
- Mas, se eu te picar com meu veneno - respondeu o escorpião com uma voz terna e doce -, morro também. Me dê uma carona. Prometo ser bom, meu amigo sapo.
O sapo concordou.
Durante a travessia do rio, porém o sapo sentiu a picada mortal do escorpião.
- Por que você fez isso, escorpião? Agora nós dois morreremos afogados! - disse o sapo.
E o escorpião simplesmente respondeu:
- Por que esta é minha natureza, meu amigo sapo. E eu não posso mudá-la.

(Heloisa Prieto. O livro dos medos. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1998. p. 25)


1. Retire do texto os pronomes e classifique-os.

2. Por que o sapo não queria levar o escorpião nas costas?

3. Qual o argumento utilizado pelo escorpião?

4. No final da fábula a palavra la na expressão mudá-la se refere a que termo, citado anteriormente?

5. Qual da frase a seguir pode servir de morla da fábula em estudo?
a) É burrice tentar ser uma coisa que não se é.
b) Seja sempre você mesmo.
c)Devagar e sempre se chega na frente.
d)Fazer a coisa certa na hora certa é uma grande arte.
e) Nada elimina o que a natureza determina.

Atividade: 7º ano